Salvador
Elevador Lacerda
Elemento: ar
Personagem: Janio/king/uma das funcionárias


DESCRIÇÃO - RELATO DE OBSERVAÇÃO DO LOCAL

Os trabalhadores usam uma farda para exercer suas funções. Trabalham dentro de uma cabine(elevador) que cabem 32 pessoas. O trajeto de subida dura em torno de 20 segundos e o de descida também. Existe um tempo "morto" nesses intervalos, tempo de entrada e saída das pessoas. A porta da frente serve para a entrada e a traseira para saída, contudo essa ordem é modificada de acordo com a posição do elevador, se está na cidade baixa ou na cidade alta. Alguns trabalhadores preferem fazer um turno direto de 6 horas e outros fazem pausas para descanso. É abafado dentro do elevador, faz ruídos e a iluminação de luz branco-azulada luz pisca de acordo com o a movimentação da cabine. Os trabalhadores tem a função de aguardar a entrada e saída dos transeuntes e utilizam 2 botões- um para subir outro para descer. Além desse trabalho mecânico e útil eles desenvolvem conversas com os transeuntes ofertando informações turísticas e práticas. Também reversam entre funções. Ora estão dentro do elevador, ora estão no controle da catraca, recolhendo 0,15 centavos por viajem. Percebe-se dentro dessa lógica mecânica uma coletividade entre os funcionários criando logística empática de percepção quando é necessário a substituição das funções. Todo esse trabalho depende de um maquinista que fica a disposição das engrenagens no topo do elevador observando o bom funcionamento desse vai e vem.

Em área restrita aos funcionários, tivemos acesso à maquinaria dos quatro elevadores, sendo que apenas dois estão funcionado. A relação entre o maquinista e as máquinas e a mecânica nos remete a Tempos Modernos, de Chaplin. Lá dentro há um santuário com São Tomé (José), o padroeiro dos mecânicos (pesquisar mais).

Do lado de fora, uma manifestação de professores, reivindicando direitos trabalhistas e a manutenção das disciplinas de artes nas escolas.

CENAS POSSÍVEIS:

Imagens com o mar ao fundo, ao fundo das janelas de vidro dos corredores.

Sísifo caminha na parte de cima do elevador e ao vento - imagem externa mostra a diferença da escala entre o ser humano e a arquitetura.

Cenas realistas: vendedores ambulantes que entram e saem do elevador com os seus produtos.

Internas: fila no corredor (imagens remetem a gados indo para o abatedouro.multidão saindo do elevador (imagens desfocada, sensação de anonimato)

Simões Filho
Porto Naval
Elemento: água
Personagem: Ronaldo, outros


DESCRIÇÃO - RELATO DE OBSERVAÇÃO DO LOCAL

Chegamos na empresa de engenharia naval Belov e nos deram os EPIs necessários para entrar no local. Esperamos um pouco em uma Maré de Livros. Depois ficamos cerca de 2h conversando com os engenheiros que nos receberam em primeiro em uma oficina, depois em um escritório. Na oficina havia uma câmera hiperbárica para tratamento de casos de embolia gasosa, um tipo de descompressão dos mergulhadores, se for preciso.

CENAS POSSÍVEIS:

Um barco/navio em alto mar com uma grande pedra amarrada em sua dianteira. (relação entre peso e leveza, densidade e flutuação)